Alimentação deve ser saudável mesmo com a crise econômica
Os preços dos alimentos estão subindo todos os dias, mas nem por isso devemos diminuir a qualidade da alimentação, principalmente a das crianças. O quilo do feijão aumentou desde o começo do ano, o tomate também está sempre em alto na lista de preços da compra do mês. O que fazer para não deixar que a alimentação do seu filho fique deficiente com estes preços nas alturas?
O feijão está presente em todo o Brasil, em pratos tão diferentes como a feijoada, sopas, Em receitas mais elaboradas ou simplesmente junto com o arroz. O feijão oferece proteínas, ferro e fibras. Mas, dependendo do preço do feijão, por exemplo, o que podemos fazer para não faltar a proteína vegetal e todos esses nutrientes no prato das crianças? Lentilha, vagem, ervilha, soja e grão-de-bico são outras opções para variar o cardápio sem perder os nutrientes.
A recomendação da quantidade de proteína vegetal depende da idade. Crianças em idade pré-escolar (1 a 6 anos) devem consumir uma medida de colher de sopa ou uma concha pequena e na faixa etária escolar (7 anos até a puberdade) uma concha média. E você pode preparar da mesma forma com que faz o feijão! Em relação ao preço de outros vegetais, preste atenção na safra.
Durante a safra, os alimentos são produzidos em maior quantidade, e com isso o preço cai e a oferta aumenta. E, se for comprar os alimentos na feira de rua, vá mais ao final do dia, vai dar mais trabalho para escolher os alimentos com cara boa, mas o preço com certeza será mais baixo que o normal. Se hoje o tomate está caro, coloque outro ingrediente na salada. Substitua o tomate no prato do seu filho sem perder o licopeno. A cenoura e a abóbora também são alimentos ricos em licopeno, assim como, o caqui, a melancia, a goiaba e o mamão. Todos estes alimentos vão fazer o maior sucesso no prato das crianças.
Nutricionista
Bruna Mocelin