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Benefícios do aprendizado de uma segunda língua na infância

Benefícios do aprendizado de uma segunda língua na infância

A importância que o inglês tem atualmente já não é mais segredo para ninguém. Ter fluência no idioma é um instrumento incrível e importantíssimo para pertencer a esse mundo globalizado e tão exigente de hoje. E aprender desde cedo pode ajudar (e muito), já que as crianças têm mais facilidade com o aprendizado. Mas os benefícios não param por aí.

Nos primeiros anos de vida, o cérebro se desenvolve incrivelmente rápido. São milhares de conexões neurológicas novas e aprender qualquer coisa nessa fase se torna muito mais fácil, inclusive idiomas diferentes do materno. Muitos acreditam que o aprendizado de uma segunda língua atrapalha o desenvolvimento intelectual das crianças, mas estudos mostram que isso não é verdade.

Vivenciar o idioma estimula o cérebro das crianças, que está mais aberto a fazer sinapses, ligações e conexões e isso influencia na sua formação como ser humano. A associação feita pelo cérebro com as palavras no idioma materno e no estrangeiro faz com que ela desenvolva essas conexões, ainda mais quando esse aprendizado é aliado aos estímulos físicos. Por exemplo, quando as crianças são expostas a canções acompanhadas de coreografias; quando têm que responder a comandos em inglês para alcançar objetivos ou atingir pontos (como em ‘touchthegreenrobot’ ou ‘howmany blue carscanyousee?’); quando desenham ou constroem algum objeto ou personagem e o descrevem para os colegas (atividade conhecida como Show &Tell). Isso estimula habilidades e áreas do cérebro, tornando as crianças mais flexíveis e abertas a novas experiências.

Além disso, há ganhos cognitivos também. Aprender um novo idioma significa lidar com novos conhecimentos, uma nova estrutura linguística, novos sons e, consequentemente, uma ampliação lexical.

As crianças na primeira infância são como esponjas: absorvem tudo o que lhes é mostrado. E não seria diferente com os idiomas. Elas começam a aprender um segundo idioma assim que entram em contato com ele pela primeira vez. Além disso, aquelas que aprendem inglês mais cedo têm a chance de chegar mais rápido na pronúncia perfeita, pois o aparelho fonético nessa fase é capaz de reproduzir os mais diversos sons.

Essa exposição ao idioma desde cedo ajuda a despertar a musicalidade, a sociabilidade, a articulação dos sons, a eloquência. Em outras palavras, essa experiência oferece mais abertura e disposição para o desenvolvimento de outras habilidades e talentos.

Quanto mais o cérebro se exercita, recebe atividade, mais ele se desenvolve. É como um músculo: quando mais exercícios, mais ele cresce. Crianças bilíngues antecipam a consciência metalinguística, os pensamentos de lógica e cálculo, e têm também maior facilidade de concentração, focam mais rápido e desempenham melhor as tarefas. Os ganhos são bastante positivos.

Todo esse conhecimento leva inúmeras escolas brasileiras a antecipar a exposição dos alunos ao inglês em suas grades regulares e com metodologias que permitam um aprendizado natural, que vai muito além do básico. Outras escolas vão além e incluem no seu programa as certificações internacionais de proficiência desde cedo, para que seja feito um acompanhamento da evolução e a mensuração do processo de

aprendizado, o que lá no futuro representará portas mais abertas aos alunos.

Quando a criança aprende a língua da forma adequada, sua relação com o idioma será sempre positiva, fazendo com que se torne algo fácil e divertido. Por exemplo, para evitar que a criança se confunda entre o novo idioma e a língua materna, principalmente quando está na fase que chamamos de pré-silábica, entre os três e sete anos de idade, a recomendação é que a exposição seja feita de uma maneira lúdica, pela oralidade, de forma saudável e sem cobranças. Isso pode ser feito através de canções apropriadas para a faixa etária da criança, com expressões básicas, nomeando itens, contando objetos e mostrando para essa criança que existe uma língua diferente da que ela já sabe. Essa assimilação acontecerá aos poucos e com a continuidade do processo é possível iniciar a introdução de outras expressões e nomes de objetos, assim ampliando seu vocabulário.

Já na fase que chamamos de silábica, que se inicia entre os sete ou oito anos, essa exposição ao aprendizado pode acontecer de duas maneiras, de acordo com o histórico de cada um. Caso a criança tenha sido estimulada desde a fase pré-silábica e já conheça expressões, objetos, cores, números etc, o ensino pode ser feito de maneira mais completa, com aplicação e cobrança de exercícios de interpretação, pronúncia e escrita. Porém, se a criança nunca foi exposta ao inglês e iniciará o aprendizado do zero, é interessante que idioma seja introduzido primeiramente através da oralidade, do alfabeto, dos sons das letras e da pronúncia, para que apenas em um segundo momento seja cobrada a leitura, escrita e ortografia.

Com a ascensão da tecnologia, independentemente da escola, as crianças têm contato com o inglês cada vez mais cedo, pois celulares e tablets com acesso à internet fazem com que elas se deparem com o idioma por meio de jogos e vídeos disponíveis na rede. Isso pode ser um facilitador na hora do aprendizado e algo, inclusive, estimulado pelos pais.

Atualmente temos fácil acesso a aplicativos que trazem uma diversidade de maneiras para instigar as crianças através do aparelho celular, da televisão ou do tablet. Há aplicativos com músicas apropriadas para a faixa etária das crianças com os quais podemos apresentar a canção e deixá-la ouvir e cantar junto. Ouvir e reproduzir a canção ajuda aabsorver a pronúncia naturalmente. Em alguns casos isso acontece de uma maneira tão rápida que chega a surpreender os adultos. Esse é um ganho tanto cognitivo quanto físico. Cognitivo, pois através da canção a criança capta palavras e expressões, bem como seus significados, e físico, pois cantar atua na articulação de músculos da face e da mandíbula, resultando em uma pronúncia mais clara e natural.

Outra atividade muito estimulante é contar histórias. Identificar a história favorita da criança e apresentá-la a versão em inglês é muito interessante. No Youtube é possível encontrar diversas delas, principalmente as clássicas. Basta colocar o título da história em inglês (por exemplo, Chapeuzinho Vermelho se torna Little RedRiding Hood). Em geral, a linguagem é simples e clara para esse público infantil e, como a criança já sabe a história, passa a assimilar as palavras de cada passagem na língua estrangeira.Também existem desenhos como, por exemplo, a Dora Aventureira, que trazem palavras e expressões em inglês para mostraràs crianças que existe outra forma de falar o que elas já sabem.

Cambridge Assessment English também se preocupa com a maneira como essas crianças se envolvem com a linguagem e para buscar a aproximação com o público jovem e conectado.

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