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CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

           Consciência Fonológica é a capacidade ou habilidade de conhecer o som que as letras formam ao se juntar dentro das palavras.

            Esse processo inicia na infância, quando as crianças começam a se dar conta que as palavras “combinam”, que o amigo tem o nome “parecido com o dele”, nas músicas infantis, na “melodia” de uma poesia ou história rimada...

            Este processo pode ser anterior à alfabetização, mas é fundamental para que ela ocorra. E para isso, as atividades propostas podem (e devem!) ocorrer de forma lúdica, com jogos e brincadeiras com palavras.

            A alfabetização é o processo onde a criança reconhece símbolos (letras) e atribui a elas sons que foram “dados” a elas de forma convencional. Atualmente, não se alfabetiza mais apresentando letra por letra (apenas para nomeá-las), e sim de forma global, palavras memorizadas e      “lidas” pelas crianças, como marcas de produtos, nomes de pessoas conhecidas – enfim, palavras significativas. Partindo daí, as crianças vão percebendo os sons, a pronúncia dessas palavras.     Isto antecede, inclusive, a escrita. No entanto, como já foi mencionado, é fundamental para quando a criança começar suas hipóteses de escrita, pois farão por associação de conhecimentos prévios – para escrever cavalo é parecido com casa; ou para escrever piolho é parecido com olho. E assim começará a fazer uso dessas letras ou sílabas.

            As sub-habilidades envolvidas dentro da Consciência Fonológica são: consciência de palavras, consciência silábica, rimas, aliterações (repetição de consoantes no início de palavras) e consciência fonêmica (relação som/letra).

            Crianças que têm a oportunidade de frequentar uma escola de Ed. Infantil, começam a desenvolver a Consciência fonológica mais cedo, pois são apresentadas a jogos de palavras e a um universo de músicas e histórias infantis que envolvem poesia e rimas. É fundamental que todo esse processo se dê de forma lúdica, pois não deve haver, na Ed. Infantil, a responsabilidade de escolarizar as crianças, e sim, de tornar o aprender uma caminhada prazerosa.

 

(Valéria Cé Guerisoli – pedagoga/2021)

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